Sem medo de errar, Priscila Angel é uma das vozes mais belas da Black Gospel Music do Brasil |
Luís Alberto Caju
Priscila Angel, também assistente social e pastora na Igreja do Evangelho Quadrangular, é uma das mais
belas vozes da Gospel Music do Brasil. Durante muitos anos participou por mais
de 10 anos da inesquecível banda Kadoshi, famosa por gravar louvores no estilo
da Black Music dos Estados Unidos. É inesquecível o vocal de Priscila na canção
“Há Momentos”, que se tornou hino oficial de várias igrejas evangélicas, nos
cultos de avivamento espiritual.
Ela canta de forma natural, sem
precisar fazer força, tentando transmitir e impactar o ouvinte com vários
recursos que algumas cantoras utilizam. Priscila simplesmente abre os lábios e
solta a linda voz que o Senhor a presenteou desde maio de 1967, quando nasceu.
Para conferir é só ouvir os
louvores da época de Kadoshi, como “Refrigério”, “Compromisso”, “Filho Pródigo”,
“Encontro” e “Corpo e Família”. Em 1998
lançou o álbum Tudo de Mim, três anos depois veio Infinitamente Mais e Fé
Aprovada ao Vivo, em 2006, pela Kether Music. Depois lançou Minha Oferta
(Sampagospel) em 2011. Antes em 2010 fez uma homenagem aos casais de namorados
com a canção “Eu Prometo”.
Participou, também dos discos
Renascer Praise 1 (1993), Renascer Praise 2 (1994), Comunhão e Adoração 1
(1999), na canção “Rendemos Glória”, Comunhão e Adoração 2 (2000), com o hit “Atração
Maior”, Comunhão e Adoração 3 (2001) e Comunhão e Adoração 4/ Nuvem de Glória
(2002).
Segundo ela, o nome Priscila
Angel surgiu após a saída da banda Kadoshi, onde usava o de batismo, Priscila
Ângela. Como toda cristã de fé e dependente do Senhor orou e gravou o primeiro
álbum solo como Priscila Angel. Porém nunca se esqueceu da promessa que Jesus
Cristo havia feito, de que mudaria o seu nome.
Só o talento manteve Priscila na
banda Kadoshi, verdadeiro dream team de músicos; cada um melhor do que outro no
instrumento que tocava, na época áurea do grupo, começo da década de 1990,
quando conseguiram vender cerca de 100 mil cópias de um disco independente, sem
a música gospel brasileira estar em alta.
O líder do grupo, o pastor e
guitarrista Silas Furtado, utilizou as fortes influências da Black Music norte-americana
(Earth Wind & Fire, Kool and The Gang, Sheryl Lynn, The Gap Band, Bar-Kays)
num coral de 50 vozes em suas apresentações. Todos os integrantes da banda
usavam roupas com detalhes afros, semelhante aos membros da Earth Wind & Fire,
para impactar o público. Diante dessa grande proposta musical, Priscila Angel e
Priscila Maciel colocavam o molho feminino nos louvores impactando o público.
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