Robson Nascimento tem a mesma pegada musical dos ministros de louvor dos Estados Unidos |
Luís Alberto Caju
Se o cristão ouvir
Robson Nascimento cantando em inglês vai imaginar que esteja diante de algum
ministro de louvor norte-americano, principalmente por causa da levada em ritmo
de Black Music. É como se tivesse nascido no Brooklin, Chicago, Los Angeles,
Atlanta ou Ohio de onde vieram grandes nomes da Soul Music, Rock, Blues, Jazz e
Funk nas décadas de 1950 e 1960.
Robson nasceu em
berço evangélico e musical. A mãe, Léa Gomes, é pianista e professora do
Conservatório Musical Franz Liszt, na capital paulista, e o pai, Pedro do
Nascimento, mantinha grandes ligações com o samba de raiz. Dessa boa mistura,
ele cresceu ouvindo Soul Music e aceitou Jesus Cristo na Igreja Pedra Viva, na
Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, famosa pelas ministrações regadas a
grandes doses de louvor.
O primeiro sucesso veio com o dueto ao lado de
Aline Barros, na canção “Sonda Me (Salmo 139)”, gravada ao vivo, em 1997, e
fazendo parte da coleção Comunhão e Adoração II. Nessa época formou o coral
Just Sing Choir, com alunos do conservatório onde a mãe leciona, e lançou os
CDs Ele Virá e Tome a Decisão. Depois foi trabalhar de backing vocal com Fábio
Jr., e Chitãozinho & Xororó.
Em 2003 tomou a decisão de se aplicar 100% ao
trabalho no mundo gospel como músico e produtor. Dois anos depois soltou o
primeiro trabalho solo, Tudo o que Soul. Contratado pela gravadora Line
Records, em 2006 acabou indicado ao Grammy Latino pelo Melhor CD de Música
Gospel em Língua Portuguesa.
No ano seguinte foi ordenado a pastor na
Igreja Novo Tempo, depois ficou à frente da Igreja Deus é Bom, retornando com a
música à produção independente. Em 2008 lançou o CD Falando Dele, o DVD
Jeremias 42, e em 2009 apresentou o álbum ao vivo, Rumo à Igreja Primitiva
(Robson Nascimento & Igreja Deus é Bom).
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