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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Eu quero é Comunidade Evangélica de Nilopólis

Com 23 anos de estrada, o ministério Comunidade Evangélica de Nilópolis tem louvores inesquecíveis

Luís Alberto Caju

A cidade de Nilópolis, na baixada fluminense, no Rio de Janeiro, é conhecida por causa da escola de samba Beija-Flor e seus carros alegóricos luxuosos no Carnaval. Era assim até 1990, quando saiu o primeiro disco da Comunidade Evangélica de Nilópolis, Descerá sobre Ti. Mesmo enfrentando diversas dificuldades, pois as conquistas do cristão são repletas de lutas, as canções do álbum chegaram ao primeiro lugar nas maiores rádios brasileiras.  Venderam 150 mil cópias.

 O destaque foram os louvores: “Jesus é a Aliança”, “Descerá sobre Ti” e “Tocar nas Vestes”, inclusive regravada em outros países. Dois anos depois veio o segundo disco, Dom da Vida. Com excelentes arranjos, a proposta foi mostrar que a música evangélica merece cuidados, visto que o Senhor é digno  sempre do melhor. Resultado: 120 mil cópias comercializadas.

 Após esse período, o grupo entrou no deserto para receber o tratamento de Deus. Refletiram e procuraram entender a vontade de Jesus Cristo. Saíram fortalecidos e motivados, ainda mais, na adoração e edificação. Lançaram o álbum Levantarei a Minha Casa, em nova fase da Gospel Music no Brasil. Ousaram, como o primeiro ministério de louvor a fazer um disco onde a plateia cantando ficou em primeiro plano, algo inédito na época, inclusive recebendo várias críticas.

 Nesta gravação colocaram em prática o que o Senhor pediu. É deste álbum a bela e inesquecível “Não Há Deus Maior”. A canção acabou adotada não só pelos evangélicos, mas por católicos e outras religiões. Até hoje, quando é executada em qualquer culto cristão, a Glória do Senhor se manifesta de forma grandiosa. Ganharam diversos prêmios como Melhor Música e Grupo Revelação.

 Este louvor colocou a Comunidade Evangélica de Nilópolis num outro patamar da carreira, pois neste disco tinha também as canções “Aguaceiro e Chuvarada”, “O Teu Caminho”, “Paixão do Mundo”, “Levantarei a Minha Casa” adotadas por diversas igrejas no Brasil e estrangeiro.

 O ano de 1998 o Senhor os inspiraram e gravaram o célebre louvor: “Eu Quero é Deus”. Aos poucos os irmãos em Cristo incluíram na letra original as palavras “Todo dia, Toda Hora, Sem Parar”. O nome da canção foi estampado em camisetas, adesivos, bonés revelando que as pessoas desejavam Jesus Cristo em suas vidas. A maioria das canções deste álbum entrou no repertório das igrejas evangélicas, como: “Na Casa de Meu Pai”, “Aquele que Esta Feliz”, “Deus Sara Essa Nação” e “Celebrai com Júbilo”.

 Em 2000 lançaram uma coletânea em comemoração aos dez anos de estrada, com os maiores sucessos e uma faixa inédita: “Pai Nosso”. Neste álbum a Comunidade Evangélica de Nilópolis mostrou o desempenho do ministério na evangelização.

 Quatro anos depois soltaram outro CD, trazendo diversos louvores inéditos. Lançaram o álbum Vamos Celebrar. O destaque ficou com a canção: “Eu Quero ser um Homem Segundo o Coração de Deus” e “Cria em Mim”, provocando inúmeros testemunhos de mudança de vidas em cristãos e de quem ainda não tinha aceitado Jesus Cristo como Senhor. As adrenalinas foram: “Deus Transforma”, “Vamos Celebrar”, “Deus tem Levantado”.

 Em 2005 gravaram mais um CD, No Céu, destacando os louvores “Dance, Dance”, “Pai”, “No Céu”. Por meio destes louvores diversos evangélicos encontram forças para vencer as dificuldades e prosseguir na luta. No ano seguinte lançaram o álbum 16 anos. Em 2007 gravaram Seleção de Ouro: Comunidade Evangélica de Nilópolis, em 2010, pela gravadora Som Livre, soltaram o CD O mundo Precisa de Deus. O ano 2011 marcou a chegada do CD Geração Fiel – Ao Vivo. No youtube é possível conferir as canções da Comunidade Evangélica de Nilópolis, como "Não há Deus Maior".


domingo, 15 de dezembro de 2013

Ellas: O trio feminino de Black Gospel Music


O trio Ellas surgiu no Rio de Janeiro em 2001

Luís Alberto Caju


O trio Ellas é a marca da Black Music na música gospel do Brasil. As meninas aumentaram a presença nas igrejas evangélicas com a beleza do Funk (o legítimo nascido nos Estados Unidos), Soul, Sharm e ouros ritmos que estão nas paradas de sucesso há mais 50 anos. Em 2001, as irmãs Betânia, Roberta e Valeria Lima, todas do Rio de Janeiro, produziram o CD Eterna Graça, marcando o começo da caminhada.

 As três cresceram ouvindo o pai, que não era cristão, cantar. A mãe as levava à igreja. E ali elas começaram a soltar a voz. Depois veio Roberta. Valéria foi fazer um teste como vocalista para entrar na banda Rhema e levou sua irmã. Em pouco tempo as duas passaram a cantar profissionalmente. A caçula Betânia entrou por último neste time. Era afinada, mas pretendia ser aeromoça.

 Quando as três, há alguns anos, participaram do grupo Rhemajireh, o destino musical delas acabou selado pelo Senhor. Quando saíram do conjunto, colocaram em pauta o projeto de cantar em família. Foram até a gravadora MK Music e sonho saiu do papel. O trio alcança notas graves e agudas sem qualquer esforço. Na harmonização, quem segura o lado grave das canções é Betânia, Valéria fica com as médias e Roberta nas mais agudas.

 As meninas oxigenaram a Gospel Music do Brasil, com belos improvisos trazendo no repertório canções românticas no formato de adoração ao Senhor. Logo veio o segundo CD, Compromisso, levando diferentes ritmos musicais aos templos evangélicos. Num retorno às raízes de hinos congregacionais, gravaram o CD Tempo Kairós – Ao Vivo (2005), gravado na Igreja Batista Ebenézer, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, onde Roberta e Valéria são membros.

 O CD repleto de músicas de louvor e adoração, acompanhado por um coral de 200 vozes. Nele o trio apresenta composições recheadas de R&B, Pop e outros gêneros da Black Music dos Estados Unidos. Outro CD imperdível é: Quem ora Não Erra (2007). Quem gosta de hinos da harpa não pode deixar de comprar o CD Ellas – Clássicos da Música Cristã Vol.1(2009) e Vol.2 (2010). No início de 2009, Roberta saiu para seguir carreira solo, sendo substituída por Keyla Anjos. Saíram da MK Music e continuam se apresentando em congressos e outros eventos.





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Marina de Oliveira: A Madonna da Gospel Music brasileira

Marina  quebrou vários tabus na Gospel Music do Brasil


Luís Alberto Caju

 Oficialmente, a carreira de Marina de Oliveira começou em 1986 ao lançar o disco Imenso Amor. Acabou conhecida no meio evangélico por causa da canção “Marina do Faça um Teste”, muito executada na rádio Melodia FM do Rio de Janeiro, a projetado por todo o Brasil. 

Criticada por ter uma visão de tempo futurista, ela é vista como a mulher que derrubou vários tabus existentes na Gospel Music do País.

 Não demorou em a mídia secular  classificá-la como Madonna, Rainha Mundial do Pop. Ganhou o apelido de Madonna Gospel do Brasil, por causa do profissionalismo e pioneirismo para levar a Palavra do Senhor usando como ferramenta a música.

 Com mais de duas décadas no mercado de discos e CDs, ela trabalha na produção de espetáculos e gravação de DVDs de vários artistas da MK Music, onde responde pela produção artística. Desde 1997 apresenta o programa de televisão Conexão Gospel, composto de atrações e clipes de cantores evangélicos. No formato de teste ele foi ao ar, pela primeira vez, em 1996 pela CNT e depois passou para Band.

 Marina encontra tempo para integrar o grupo vocal feminino Voices, ao lado de Fernanda Brum, Eyshila, Liz Lanne e Lilían Azevedo. Em 2008 lançou o primeiro CD em espanhol, Permíteme. Está no 16º álbum, Eu não Vou Parar. Verdadeiro resgate de suas raízes musicais, com um estilo que a consagrou no mercado gospel brasileiro.

 Em 1995 ganhou o Troféu Talento, como Melhor Intérprete. Repetiu a dose em 2001, o mesmo ocorreu dois anos depois, como Melhor Videoclipe com Jesus Volta Logo. Em 2007 foi a Homenageada do Ano neste mesmo Troféu Talento. O ano de 2009 marcou a indicação ao Grammy Latino com o CD Eu Não Vou Parar. Em 2010 ganhou o Grammy Latino, como Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa, com o CD Na Extremidade.

 Tem três DVDs solos gravados: O Show (VHS) (1997, Meu Silêncio: Ministração Profética entre Amigos e Irmãos – Ao Vivo, O Show (Relançamento) (2010), MK Clipes Collection – Marina de Oliveira (2011). Ao lado do grupo Voices lançou os seguintes DVDs: Por Toda Vida (2001), Por Toda Vida...(Relançamento) (2004), Voices Acústico & Ao Vivo (2006) e MK Clipes Collection – Voices (2012).

 Esteve presente em outros DVS como: Canta Rio 94 (1994), Cassiane – Sem Palavras (1997), Cristina Mel – Dê Carinho, Ao Vivo no Imperator (1997), Canta Rio 98´(1998), Canta Rio 99 (1999), Canta Brasil – 500 Anos (2000), Canta Rio 2002 (Parte I e II) (2002), Canta Zona Sul (Vol. 1 e 2) (2004), MKaraokê (2004), MKaraokê Vol.2 (2006), O Cristo da Paixão (2006), Canta Rio 2006 (2006), Clipes “Amo Você” (2007), Até Tocar o Céu (2008), Louvorzão 2008 (2008), Louvorzão Vol.2 (2009), MK Clipes Vol.2 (2010), MK Clipes Vol.4 (2011), MK Clipes Vol.5 (2011), MK Clipes Vol.6 (2012).




Alda Célia: Adoradora de excelência da Gospel Music brasileira


O ministério de louvor de Alda Célia começou na infância

Luís Alberto Caju

 O ministério de louvor de Alda Célia começou na infância, numa fazenda de Orizona, Goiás. Filha de pais pastores, ela foi descoberta por um casal de missionários norte-americanos. Ambos a ensinaram tocar teclado e teoria musical, pois a menina já era envolvida com louvores. Ainda na adolescência esteve à frente de corais e passou a compor.

 Aos 23 anos acabou ordenada ministra de louvor e foi uma das fundadoras do Ministério Koinonya, até o grupo se transferir para Brasília, quando seguiu em carreira solo. É formada em canto pela Universidade Federal de Goiás e membro da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

 É autora de aproximadamente 200 canções, além de ser pastora. Já ganhou diversos prêmios, como Revelação Feminina, Melhor Cantora, Melhor Composição e Três CDs de Ouro. Seus louvores estão presentes no repertório de várias igrejas evangélicas de todo o País.

 Com 24 anos de carreira, gravou o primeiro álbum em 1996, Reino Diferente; depois Encontro Pessoal (1997), Primícias (1999), Doce Voz (2000), Deus do Impossível (2001), Voar como a Águia – Ao Vivo (2002), Jardim Secreto da Adoração – Ao Vivo (2003), Posso ir Além (2006), Canções do Espírito (2009) e Escolhi Adorar (2012). Recentemente participou do Troféu Promessas, evento promovido pela Rede Globo.



 




sábado, 14 de dezembro de 2013

Altos Louvores: Grande banda que revelou várias estrelas da Gospel Music

O Altos Louvores revelou vários vocalistas gospel, além de gravar lindas canções

Luís Alberto Caju

 Imagine um grupo de louvor que teve como vocalistas Sérgio Lopes, Ronald Fonseca, Marquinhos Gomes, Léa Mendonça, Eyshila, Jozyane, Liz Lanne e Roberta Di Angellis. Esse conjunto é o Altos Louvores, formado em 1985 por Edvaldo Novaes. Ao lado do Kadoshi, grupo Logus e Banda Rara, formou a essência de ótimas letras evangélicas, que contribuiu na evangelização e conversão de várias pessoas, inclusive da cantora Fernanda Brum.
 Durante a década de 1980 eles foram sinônimo de Gospel Music de qualidade. Criado na Igreja Batista de Copacabana, Rio de Janeiro, no começo contava com Edvaldo (piano), Eli Miranda (guitarra e violão), Fernando Henrique (bateria) e os vocalistas Sérgio Lopes, Diógenes Marques, Léa Mendonça, Esyhila.  Lopes tocava também contrabaixo.
 O primeiro disco saiu em 1985 na coletânea Meu Grande Eu Sou, apresentando os melhores grupos e solistas reunidos no I Festival de Música Sacra da Juventude Renovada Batista do Rio. Em 1986 veio Anseios, que marcaria a sequência de 12 álbuns. A partir daquela época, o conjunto teve diversas formações. Na última estavam Sandro Santus, Dinho Becker, Vanderson Souza e Tiago Estrela.

 Até hoje o ministério Altos Louvores tem 16 discos gravados. Neles estão canções inesquecíveis como: “Brilhante”, “Entre Nós Outra Vez”, “Para Onde Vão as Aves”, “Lágrima no Olhar”, “Acreditar” e “Vencedor”. O último CD do grupo saiu em 2007, Com os Olhos da Fé. No início de 2011, o fundador do conjunto, Edvaldo Novaes morreu.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

“Faz Chover”, o livro que conta a história de Fernandinho

Luís Alberto Caju
 Com o mesmo nome de seu disco de maior sucesso que o consagrou internacionalmente, o cantor gospel Fernandinho lança seu primeiro livro pela editora Thomas Nelson Brasil. Faz chover revela um pouco da história de compromisso do pastor, cantor e compositor, de suas aspirações,  sua alma apaixonada por Jesus e a obra dele na terra.
 A obra literária tem depoimentos de grandes ministros de louvor da Gospel Music do Brasil, como Márcio Valadão, pastor do ministério da Igreja Batista da Lagoinha, a cantora Aline Barros e seu esposo, Gilmar Santos, ambos da Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul, e o lutador de MMA Vitor Belfort.
 Quem conhece as músicas de Fernandinho sabe o quanto de sua alma tem nelas. Mas na página deste livro, o público terá a possibilidade de se aproximar do artista por meio de um retrato original, contado por suas próprias palavras. Isso inclui as alegrias e dificuldades que passou, como quando, em março deste ano, ficou com dores terríveis e sem poder andar por causa de um problema na co­luna vertebral, uma hérnia de disco.
 Segundo Fernandinho faltava apenas alguns dias para gravar o DVD Teus Sonhos. Mesmo doente enfrentou a batalha. Percebeu que a adoração das pessoas que se encontravam na igreja contribuiu para deixar o trabalho mais bonito, por que ele estava sem qualquer condição física de suportar aquela maratona.

 Dividido em 11 capítulos, o livro “Faz Chover” traz diversos ensinamentos e lindas mensagens, reduzindo as distâncias para que mais pessoas possam se render aos pés do Senhor das nações, que é Jesus Cristo. Fernandinho é fundador e líder do ministério Faz Chover, além de autor de mais cem canções. É membro da Segunda Igreja Batista de Campos dos Goytacazes (RJ).