Marco Aurélio mantém a essência da adoração a Deus em primeiro lugar |
Luís
Alberto Caju
Num
estágio em que a Gospel Music do Brasil virou refúgio para cantores,
disfarçados em adoradores, interessados apenas na fama e dinheiro, sem qualquer
compromisso com o Senhor, pois inclusive cultuam símbolos pagãos dentro de suas
casas e até mesmo nas contas mantidas em redes sociais, Marco Aurélio é rara
exceção.
Passados
20 anos de ministério de louvor, as pessoas sempre se lembram das lindas
canções que Deus colocou em seus lábios. Pérolas como “Asas da Esperança”, “Promessa”,
“Eu Te Agradeço” e “Fala Senhor” entre várias. Mineiro, no início da caminhada
muitos diziam que ele imitava o estilo do adorador Álvaro Tito. Mas logo o
tempo desmentiu a blasfêmia.
Marco
realizou mudanças na maneira de louvar ao Senhor na igreja onde congregava.
Entendeu que as pessoas não desejam apenas ouvir a música, mas cantar e adorar.
Dai a preocupação de aprimorar cada vez mais, para oferecer o melhor a Jesus
Cristo. Como servo de Deus, admite em seu repertório as influências de Nani
Azevedo, Eyshila e Jozyanne, além claro de Álvaro Tito.
Com 13
álbuns gravados, o primeiro foi o inesquecível A Vitória Nossa, na época do
disco de vinil. Como bom adorador teve o cuidado de não se prender ao passado,
estratégia adotada por diversos artistas gospel. Isto é visível no CD, Um Novo
Tempo, lançado pela Central Gospel Music. Em 2011 colocou no mercado outro
álbum, Adoremos, repleto de canções congregacionais, mas mantendo a essência
tradicional. Em vez de orquestra, que usou nos discos anteriores, investiu no
vocal, violão e guitarra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário