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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Lito Atalaia: Black Music Gospel como arma para ganhar vidas para Jesus Cristo


De Guarulhos, Lito Atalaia já é um dos grandes nomes do RAP Gospel brasileiro

Luís Alberto Caju

 Aos 19 anos, em 2001, que o rapper Lito Atalaia começou a carreira artística. Assinou contrato com a gravadora 7 Taças e passou a acompanhar o grupo Apocalipse 16. Paralelamente prepara o disco de estreia, lançado em 2002. O álbum Levanta e Anda estourou no Brasil, apresentado ele como uma das revelações do RAP Gospel no Brasil.
 Neste mesmo ano concorreu ao Prêmio Hutuz nas categorias Revelação e Melhor Artista Gospel. Foi a primeira vez que um artista gospel acabou indicado com Revelação. A partir dai passou ao trabalho solo. Em 2003 sai da 7 Taças e lança o selo próprio, Atalaia.
 Em 2006 retorna ao estúdio para gravar o segundo CD, que saiu no final de 2007, Javé Nissi. Atento às novidades da Black Music utiliza influências do Reggae no hit “Jogador” e participações especiais da banda Planta e Raiz e de Sérgio Saas, no lindo louvor “Ele que Fez”. 
 É indicado ao Troféu Talento. Em junho de 2008 solta o terceiro CD, Lito Atalaia Apresenta DJ Max nos Beatz, homenagem ao amigo que o acompanha em suas apresentações. Concluído em 2009, com 17 canções, teve participações especiais de DJ Alpiste, X Barão, Provérbio X, Tio Fresh, DJ Jamaika, Rato Reverso e GPR.
 O bom trabalho de Lito Atalaia, com bons arranjos e letras de português impecável, mas sem perder a essência cristã, ganhou admiração de fãs do Hip-Hop, de sites e revistas especializadas, além do público, grande número não evangélico. Nos seus discos é visível a produção cuidadosa, como ocorre na Black Music Gospel dos Estados Unidos. A faixa “Deus é Mais” é mostra clara desse perfeccionismo, marca registra de grandes artistas.

 A grande sacada no hit “Bom Pra Você” mostra o conhecimento de Lito Atalaia com ícones da boa música negra norte-americana ao inserir como BG, a inesquecível “What´s Going On”, de Marvin Gaye, verdadeiro hino contra a tolice da guerra, onde apenas os jovens perdem a vida, para garantir a entrada de fortunas aos cofres da indústria de armas. É bonita, também, a presença de Lito no clipe de Israela Claro, na canção “Sou Assim”.

 Para não deixar os “irmãos” com sede, neste segundo semestre de 2013 já saiu o segundo CD, pela gravadora Salluz, Totalmente Rap Totalmente Rock, composto de 12 faixas inéditas e participações especiais de Thiago Grulha, Mauro Henrique (do Oficina G3), DJ MaxNosBeatz, Paulo César Baruk entre outros. Com este álbum, Lito Atalaia já gravou seis CDs, no primeiro pela Salluz, lançou uma coletânea dos antigos sucessos. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Elias Silva: grande guerreiro da Gospel Music


Em 25 anos de carreira, Elias Silva já vendeu mais de 1 milhão de discos

Luís Alberto Caju

Elias Silva é conhecido na Gospel Music do Brasil. Muitos cristãos ouviram as primeiras palavras do Evangelho pelos seus variados louvores. Como “Espelho da Vida”, cujos alguns versos certeiros mostram que em nossas dificuldades, só contamos com Jesus Cristo: “Você se olhou no espelho da vida/ tão triste chorou ao ver tantas feridas/ que o tempo deixou cravada na alma/ uma lança de dor/ tentou se expressar, mas ninguém te ouviu/ e sem perceber todo mundo sumiu/ aumentando a dor e o teu coração quase não suportou....”

 Muitos evangélicos desfrutaram o sincero amor de Jesus Cristo ouvindo o louvor “Livre para Voar”. Em qualquer igreja, principalmente nas pentecostais, os dois primeiros versos desta canção já impactam os corações: “Erga agora a cabeça/ não fique triste.. Oh não/ por que parar tão cedo assim?/ até disse: Deus se esqueceu.../Mas Ele não esquece os seus/ Pois Ele está contigo ai/ Deus já mudou teu cativeiro/ repreendeu o devorador/ Erga agora a tua cabeça/ vem tomar posse da vitória/ a tua benção já chegou...”

 Mas até chegar neste patamar, com mais de 1 milhão de discos vendidos em 25 anos de carreira de um lindo ministério de Louvor, Elias Silva sofreu muito, como ocorre com as pessoas que não conhecem o Senhor. Nascido em Rondonópolis, Estado do Mato Grosso, ele conheceu Jesus Cristo em 1970.

 Aos 17 anos problemas de saúde forçaram Elias Silva a sair de casa e mudar-se para Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Sentiu na pele a dificuldade que o lavrador enfrenta na cidade grande. Fez dois cursos no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), mas não conseguiu se adaptar à rotina do trabalho neste segmento. 

 Em 1980 veio para São Paulo em busca de estudar Vendas e retornar ao Mato Grosso do Sul. Mas Jesus tinha outros planos para sua vida. Aos 21 anos aprendeu a conviver com o ritmo acelerado da capital paulista. Como vendedor passou a chamar a atenção dos colegas, pois cantava sempre hinos de louvor.

 Como evangelista da Assembleia de Deus, Ministério do Belém, e com experiência em liderar grupos de jovens, conseguiu gravar o primeiro disco. Enfrentou desafios, porém conseguiu escrever o nome na galeria dos grandes artistas Gospel do Brasil. As letras de suas canções são populares, passando facilmente a palavra de Deus, como exemplifica “Soldado Ferido”: Há muitos feridos/ choram de angustia e de dor/ clamam por proteção e por paz/ amigos que sofrem/ sua necessidade atende hoje/ não deixe um soldado ferido morrer/ verta o bálsamo e a ferida sarara/ protege-o com o teu manto de amor/ o pão partiremos sim/ descanso lhes dará/ e toda angustia sairá/ não deixe fieis soldados feridos morrer..”


domingo, 20 de outubro de 2013

Sergio Lopes: O Milton Nascimento da Gospel Music do Brasil





As belas letras de Sérgio Lopes se destacam na Gospel Music do Brasil

Luís Alberto Caju

 Sérgio Lopes é sem sombra de dúvida o Milton Nascimento da Música Gospel brasileira. Suas canções apresentam belas letras e melodias, além de arranjos suaves, sem cair na pieguice dos hits que tocam em consultórios de médicos e dentistas. Tudo é feito na dose certa. Descreve uma história, de forma poética, sem agredir os ouvidos e também mostrando que ainda existe vida útil neste segmento, que começou a banalizar, com muitos oportunistas gravando louvores evangélicos em busca apenas de dinheiro e fama, que perderam no mundo secular.

 Com 39 anos, este paraibano da “gota serena” ganhou destaque no segmento gospel do Brasil por manter um estilo livre de influências, deixando em segundo plano os modismos. É consciente que o homem é frágil, dependendo apenas da Graça de Jesus Cristo para continuar vivo. Os louvores de Sérgio Lopes transmitem esperança, paz e conforto ao espírito, quando o cristão enfrenta lutas.

 A caminhada dele começou em 1990, apesar de compor desde a adolescência, quando já cantava no coral jovem da Igreja Evangélica Congregacional de Campina Grande, onde ficou até 1979. No ano seguinte entrou no Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha em Natal, Rio Grande do Norte. Em 1982 acabou transferido para o Rio de Janeiro, onde fixou moradia definitiva.

 O ano de 1983 marcou a criação do Grupo Teatral Evangélico do RJ, dirigindo a peça O Intruso dos Nossos Natais, no Teatro Cacilda Becker, para um público composto apenas de evangélicos. Em 1984 começou a estudar Direito na Universidade Santa Ursula e passou a gravar música gospel em 1986 com o grupo Altos Louvores, após ganhar o troféu de Primeiro Lugar no I Festival Nacional de Música Sacra, no Teatro Villa Lobos em Copacabana, com o louvor “Agora Posso Crer”, regravada em 1999 como “Centurião Romano”, no CD A Fé, pela Line Records.

 As apresentações forçaram o curso de Direito ser interrompido. Ficou no grupo Alto Louvores até 1988, de onde saiu também Marquinhos Gomes. Em 1990 gravou o primeiro disco solo que estourou nas primeiras rádios FMs de programação evangélica. Cinco anos depois saiu da Marinha para se dedicar à música.  A canção “Lamento de Israel” (1997) o tornou conhecido no Brasil e Exterior, além de ser traduzida em diversos idiomas.

 Com mais de 18 álbuns gravados e diversos Discos de Ouro; em 2007 já tinha vendido acima de 5 milhões de cópias. Seus louvores que estão na boca de todo cristão de fé são: “O Amigo”, “Para Onde Vão as Aves”, “O Filho Pródigo”, “O Rei e o Ladrão”, “A Dor de Lázaro”, “A Fé”, “Yeshua Ha´Mashiach”, “Lentilhas” e “Lamento de Israel”, “Hosana”. Já se apresentou no Canadá, Portugal, Estados Unidos, França, Espanha, Israel, Itália e Argentina.


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Raiz Coral: Louvores da Black Music para pacificar Capão Redondo em Sampa



Da violenta região do Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo, nasceu o talentoso Raiz Coral


Luís Alberto Caju
 A violência da região do bairro de Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo, na década de 1980 ficou famosa no mundo: a ONU (Organização das Nações Unidas) classificou o Jardim Ângela como o local mais violento da Terra, superando até países em guerra. Ou seja, a morte tinha gigantesco apetite em levar vidas naquele local. Vinte anos depois, os amigos de infância Sergio Saas e Scooby juntaram forças para formar um coral afro-brasileiro, visando a evangelização por meio da música.
 Em março de 2000, 40 pessoas foram divididas em três naipes (contraltos, tenores e sopranos) nos ensaios do coral, que logo ganhou o nome de Raiz Coral. Formado por adolescentes e jovens, o som do grupo segue a trilha de artistas gospel como Kirk Franklin, Take 6, Hezekiah Walker Choir, Kurt Car Singers e demais ministros de louvor na praia da Black Music.
 O repertório é composto de canções tradicionais e contemporâneas, sem deixar de lado o Rhythm & Blues e Spiritual, mesclados à harmonia do back ground, característica essencial da música negra. O primeiro CD, Pra Louvar, estourou com as canções “A Coroa, Jesus Meu Guia”, com a participação de Leornardo Gonçalves, e “Dê o Seu Melhor” e          “Caridade”.
 Mas nem tudo foram rosas para o grupo. A faixa seis deste CD tinha uma pequena mensagem subliminar falada por algumas crianças que participaram da gravação. Era estopim para o Raiz Coral receber várias críticas de diversos líderes de denominações evangélicas brasileiras.
 No álbum Raiz Coral Ministério de Louvor, Sergio Saas esclareceu o mal entendido provocado pela frase com mensagem subliminar. Com o CD Pra Louvar acabaram convidados para acompanhar Kirk Franklin, grande cantor gospel nos Estados Unidos, durante apresentação na casa de shows Credicard Hall.
 Em 2007 participaram da gravação do DVD Voz da Verdade Filho de Leão, depois marcaram presença na elaboração do DVD Toque no Altar e o Melhor do Black, com três canções.  Três anos depois gravaram o álbum Vencedor e estouraram com “Lugar Secreto”, “Vencedor”, “O Cordeiro” e tiveram a participação de Mattos Nascimento.
O Raiz Coral serviu de escola para artistas gospel como Ton e Karina Carfi, Scooby, Riverson Vianna entre vários que ali passaram. Apesar de ficar sem 15 integrantes, a qualidade vocal se manteve. No mesmo ano de 2010, eles venceram, junto com o cantor Igor Martins, a 3ª Temporada do Programa Qual é o Seu Talento?, apresentado pelo SBT, colocando no caixa do coral R$ 200 mil. Em 2012 lançaram o CD Vencedor ao Vivo.



Bruna Karla: outra pérola da Gospel Music do Brasil

Bruna Karla é casada com o tecladista Bruno Santos, da banda Quatro por Um

Luís Alberto Caju

 Bruna Karla é outra carioca que faz a diferença na Gospel Music do Brasil. Em 2010 acabou indicada ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa com o CD Advogado Fiel. Com 24 anos, iniciou a carreira aos cinco, cantando músicas em igrejas evangélicas. Ao conhecer a cantora Fernanda Brum, sua carreira ganhou outro impulso. Seu estilo é parecido com a cantora gospel dos Estados Unidos, Stacy Lattisaw, que fez muito sucesso no Brasil na década de 1980.
 Em 2001 gravou o primeiro CD, Alegria Real, cuja produção esteve nas mãos do maestro Jairo Bonfim, o Jairinho, marido de outra estrela gospel, Cassiane. Dois anos depois lançou o álbum Siga em Frente, que ganhou o Disco de Ouro. O ano de 2005 marca a gravação do CD Vento do Espírito. Recebeu outro Disco de Ouro.
 O álbum Com os Olhos da Fé veio em 2007. Nesse mesmo ano ela se casa com o tecladista da banda Quatro por Um, Bruno Santos. Em 2009 lançou o CD Advogado Fiel, um grande sucesso da Gospel Music brasileira, vendendo mais de 300 mil cópias e conquistando Disco de Platina Duplo e a indicação ao Grammy Latino.
 Em 2011 gravou DVD Bruna Karla ao Vivo, além de ganhar o Troféu Promessas na categoria Melhor Música, com a canção “Sou Humano”. O ano seguinte marcou o lançamento do CD Aceito o Teu Chamado.



Quatro por Um: banda de Pop Rock a serviço de Jesus Cristo

Com 10 anos de estrada, a Quatro por Um mantém firme o compromisso de evangelizar através da música

Luís Alberto Caju

 Há 10 anos um grupo de amigos cristãos resolveu se unir para gravar um CD. Eram o tecladista e vocalista Emerson Pinheiro, baixista e vocalista Marcus Salles, o baterista Valmir Bessa e o guitarrista e vocalista Duda Andrade. A proposta deles era influenciar os jovens e adolescentes para um compromisso sério com Jesus Cristo. Escolheram a praia do Rock para selar essa missão.

 Como músicos profissionais e conhecidos no mercado gospel pela participação em gravações de vários CDs de outros artistas, o caminho estava fácil de prosseguir. Como produtor e arranjador, Emerson Pinheiro (esposo de Fernanda Brum), a banda teve de abrir mão de outros compromissos para investir na própria carreira. Por causa da dura do show biz Gospel, Emerson saiu da banda em 2006, depois saiu Marcus Salles.

 Porém o profissionalismo de todos os membros do Quatro por Um participar com firmeza dos trabalhos manteve acessa a chama de não deixar a banda morrer. Logo entraram o tecladista Bruno Santos e o vocalista Klev Soares, para completar a formação atual.

 A marca registrada do Quatro por Um é composta de teclados versáteis, bateria dinâmica e guitarras e violões sem muita firula, fazendo o necessário, mas com classe. No primeiro CD eles se destacaram com as canções “Adorar a Deus”, “A Minha Esperança e Amizade”. Sempre procuraram valorizar as próprias letras, exceção para “Abre os Olhos do Meu Coração”, uma versão, “Guerreiros do Amor”, autoria de Pedro Braconnott, que foi membro do Rebanhão. No segundo álbum, De Volta à Inocência, deixaram de lado os modismos e escolheram o próprio repertório, mas obedecendo a direção de Jesus Cristo.

 Em 2006, ano da saída de Emerson Pinheiro, lançaram o CD Um Chamado, com a faixa título descrevendo a caminhada de cada pessoa que serve ao Senhor e da importância de continuar marchando, mesmo enfrentando lutas. Ganharam o Disco de Ouro. Dois anos depois gravaram o álbum Enquanto Houver Fôlego, o quarto CD pela MK Music. Ele marcou a chegada do tecladista Bruno Santos, que também escreveu os louvores “Minha Razão” e “Enquanto Houver Fôlego”. Em 2009 soltaram o CD Hoje, o mais maduro do grupo, repleto de baladas e rock. Praticamente todas as canções são de autoria dos membros da banda. Em cinco dias de estúdio praticamente montaram todo o disco.

 O ano de 2010 marcou o lançamento do álbum Uma Voz e o retorno do tecladista Bruno Santos que ficara um ano fora do grupo e a estreia do novo vocalista Klev Soares. Ele, além de ter bonita voz, é a marca do registro de um milagre, pois Jesus o ressuscitou após contrair leptospirose e ser desenganado pela Medicina. O CD contou com a produção de Kleber Lucas.
 Para comemorar dez anos de estrada, gravaram o CD Nada é Impossível, ao Vivo, marcando o sétimo álbum do grupo, mantendo firme a proposta de levar a palavra de Deus, de forma clara e objetiva. Ganharam dois Discos de Ouro e outro de Platina. Desta vez trabalharam com o produtor musical Rogério Vieira. O destaque ficou com a canção “Um Deus tão Grande”, autoria de Geraldo Guimarães. Kleber Lucas apresentou os louvores “Casa Cheia” e “Foi por Amor”.

sábado, 12 de outubro de 2013

Beatriz traz o recado do Dono do Poder

Beatriz ora sempre a Deus antes de iniciar algum projeto de gravação de CD

Luís Alberto Caju
 Beatriz é outro grande nome do Gospel brasileiro, no estilo pentecostal. Em 2010 assinou contrato com a gravadora MK Music. O título do CD já mostrava o astral dela: Você é uma Benção! A faixa que batiza o álbum é um dos louvores que tocam profundamente ao coração de Beatriz. Segundo ela, a sua mãe a ajudou escolher a canção antes de morrer há dois anos.
  De acordo com a cantora, a mãe profetizou sete anos antes que a filha iria entrar na MK Music e uma mulher loira estaria ao lado dela, que neste caso era a empresária Yvelise, esposa do dono da gravadora.
  Para não deixar os “irmãos em Cristo” parados, a produção do CD ficou nas mãos de Silvinho Santos, que manteve a brasa viva em todas as canções, fornecidas pelos compositores Márcio Goiano, Esteves Jacinto, Renan, Anderson Freire, Junior Maciel e Josias Teixeira, Jadiel de Souza, Jadiel Barbosa, Gislane e Mylena, além da própria cantora numa parceria com Flavio Camargo.
 A proposta do álbum é elevar o ânimo do cristão abatido pelas lutas espirituais. Durante o período de gravação, Beatriz teve problemas de saúde na família, também foi internada, mas não deixou se abater. Ela relembra que houve momentos em que a palidez tomava conta do seu rosto dentro do estúdio, e o maestro e produtor Silvinho Santos pedia pausa aos músicos.
 Ao contrário de alguns cantores gospel, interessados apenas em ganhar dinheiro, sem qualquer compromisso com a obra de Deus, Beatriz orou e pediu que Deus estivesse na condução do projeto. Não é um álbum apenas para apresentações, mas para quem deseja sentir o mover de Jesus Cristo. Como enfatiza um dos versos: “Então deixa falar/ deixa mentir/ que o dono do Poder está olhando/ está ouvindo tudo...” Em 12 de estrada já lançou os CDs Deus de Vitória (2000), Gratidão (2004), A Glória da Segunda Casa (2004), Degrau da Exaltação (2008) Troféu de Glória (2009), Testemunhos e Louvores (2010), Você é uma Benção (2010).