Luís Alberto Alves
Tudo que vira comercial
não presta, pois passa a visar somente aumento do lucro. Os louvores atuais são
vítimas dessa armadilha. Muitos têm rima pobre e melodias horríveis, sem dizer
arranjos de machucar os tímpanos.
A unção passa longe
também dessas canções. As letras bonitas e espirituais, como ocorrem na harpa
cristã, passam longe de vários artistas, sim, pois não são adoradores. Resolveram
abraçar a Gospel Music apenas para ganhar dinheiro.
Para não me acusarem de
perseguidor, comparem ouvir Mattos Nascimento louvando “O Sonho de José”. Que
primor. Lindo arranjo, principalmente de teclado e um autêntico R&B, o
Blues de rua, como se chama nos Estados Unidos. Agora escolha a gritaria, inclusive
no estilo pentecostal e verá a diferença.
Nesta estrada
apareceram diversas rádios de hits gospel. São verdadeiros supermercados. Ali
nada toca sem antes passar no caixa da empresa, pagando o pedágio, ou jabaculê,
como dizia o falecido Tim Maia. Este pessoal percebeu que o Evangélico gosta de
música e partiram para cima deste público.
Sinal dos lobos
arrancando o pelo e a carne das ovelhas foi a entrada das Organizações Globo,
criando inclusive um selo direcionado à Gospel Music e troféu Promessa.
Infelizmente ainda existe cristão que acredita nas palavras dos executivos da
Globo, uma das emissoras mais endiabrada do mundo.
Para terminar esse
texto, vou postar louvores antigos, bem gravados e cheios de unção. Se você for
inteligente, calculo que seja, faça a comparação com o lixo atual...
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