Luís Alberto Alves
Janires
Magalhães Manso (foto) viveu apenas 38 anos. Porém deixou sua marca na Gospel Music do
Brasil. Cantor, compositor, produtor, arranjador e capacidade tocar de vários
instrumentos, ele começou a carreira no final da década de 1970. É conhecido
por ajudar a modernizar a música cristã no Brasil nos anos de 1980.
De
família pobre e filho de mãe solteira, viveu a juventude nas drogas. Conheceu
Jesus Cristo no presídio. Fundador e um dos vocalistas da banda Rebanhão, primeiro
grupo de rock cristão a fazer sucesso no Brasil, ganhou destaque com os
louvores “Baião” e “Casinha”. Em 1981 recebeu diversas críticas de dirigentes
de igrejas evangélicas ao lançar o disco Mais Doce que o Mel, pois usavam solos
distorcidos de guitarras, algo inédito na época nos cultos cristãos do Brasil.
Começaram a fazer sucesso junto ao público
jovem. Em 1985 gravou o álbum Janires e Amigos, primeiro disco gospel
brasileiro gravado ao vivo no País. Logo depois saiu do Rebanhão e passou a
apresentar programa numa rádio e trabalho de evangelização com adolescentes.
Pouco tempo depois criou a Banda Azul. Porém antes de lançar o primeiro disco
Espelho nos Olhos morreu num acidente de carro.
Viveu
pouco tempo, mas é considerado um dos maiores compositores da Gospel Music
brasileira, com várias de suas canções regravadas, além de influenciar outros
artistas. No CD Tributo a Janires foi homenageado por diversos conjuntos e
artistas num show ao vivo, como reconhecimento de sua contribuição para esse
estilo musical.
Suas
influências eram de grandes artistas seculares como: Taiguara, Ivan Lins,
Fagner, Gonzaguinha, Mutantes, Pink Floyd, Beatles e Genesis. Suas composições retratavam
o cotidiano da população e o contraste com a vida de Jesus Cristo.
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