J. Neto começou a louvar ao Senhor em 1985 |
Luís Alberto Alves
Quem nunca ouviu música gospel na
voz de J. Neto leva um susto, ao imaginar que Roberto Carlos se tornou
evangélico. O timbre dele é idêntico ao do rei do movimento Jovem Guarda na
década de 1960.
A trajetória de José Clementino de
Azevedo Neto, mais tarde conhecido como J. Neto, foi difícil. Antes de entrar
na carreira artística trabalhou de trapezista de circo e na construção civil.
Em 1981, aos 21 anos, após tentativa fracassada de suicídio virou cristão.
Em 1985 lançou o primeiro disco
gospel, Água Viva. A partir daí não parou mais. Ganhou dois Discos de Ouro e um
de Platina, pelos álbuns Bem Aventurado, Conquista e Além das Aparências.
Também acabou indicado e vencedor em diversas categorias do Troféu Talento.
Seus louvores “Último Romântico” e
“Uma Chance em Mil” estiveram presentes nas trilhas sonoras das novelas A
Escrava Isaura e Essas Mulheres, ambas exibidas na Rede Record.
Da carreira iniciada em 1985 já
gravou os seguintes discos: Água Viva (1985), Resposta (1988), O Nome (1989),
Tua Graça me Basta (1990), Nazareno (1991), Vinde a Mim (1992), Retorno (1993),
Dê um Sorriso (1994), Iluminado (1997), Alma e Coração (1998), Eu Te Amo (1999),
A Harpa (2001), Além das Aparências (2002), Ao Vivo (2003), As 20 Ungidas
(2003), Conquista (2004), Entre os Querubins (2005), Bem Aventurado (2007),
Riquezas (2008), Um Milagre Novo (2009), Quem Disse que já Era? (2013).
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