Pr. Luís Alberto traz o molho da Black Music na maioria dos seus louvores |
A adolescência de Luís Alberto na década de
1970 foi nos bailes de Black Music promovidos no salão do Palmeiras, Club Homs,
Espéria, além de várias festas na Zona Norte de São Paulo, onde desempenhava a
arte de DJ numa época em que era limitado o avanço tecnológico dos equipamentos
de som. As noites eram regadas a bebidas e a ressaca curada no famoso futebol
de domingo, cuja sede acabava saciada com cerveja e muito som de música negra
norte-americana, principalmente de James Brown, The Gap Band, Earth Wind &
Fire, Tim Maia, Jorge Benjor, Roy Ayers, Banda Black Rio, Marvin Gaye e
Commodores entre outros.
O estilo de tocar da Banda & Voz o levou para Jesus Cristo |
Há 40 anos não se falava tanto de Jesus Cristo
quanto nos dias de hoje. Aliás, era difícil encontrar igrejas evangélicas. Por
falta de ceifeiros, Luís Alberto acabou se envolvendo com a feitiçaria, onde
permaneceu diretamente 19 anos. Nesta mesma época, já em 1975, começou a gostar
de Carnaval, principalmente dos desfiles de escolas de samba na Avenida
Tiradentes, Centro de SP. Em 1980 passou a desfilar na Vai-Vai, uma das
agremiações mais populares de São Paulo. Cinco anos depois entrou na ala de
compositores e passou a entender profundamente a arte de escrever letras de samba.
No contato com lendas do samba paulista, como
Geraldo Filme, já falecido, foi orientado que num samba é preciso falar
bastante usando poucas palavras, tomando o cuidado de manter uma melodia bonita
e ritmo cativante. No meio de tanta fera, Luís Alberto sentia receio de tocar
violão, que já estava aprendendo desde 1978. Optou pelo cavaquinho, inclusive
entrando no renomado conservatório Souza Lima, localizado numa travessa da
Avenida 9 de Julho, região dos Jardins. O conselho de aprender música,
inclusive clássica, partiu do sambista Mario Sergio, que mais tarde iria tocar
cavaquinho no grupo Fundo de Quintal.
Maestro Isaias AES (guitarra) produziu vários CDs de Luís Alberto |
No Souza Lima teve aulas com o professor Jacob
Guitarra, também já falecido, que na década de 1950 produziu o primeiro disco
da cantora Ângela Maria. Luís Alberto trazia os seus sambas, ele corrigia as
harmonias e escrevia as partituras. Na década de 1990 fundou uma banda de
carnaval, que durou até 1996. Nesta época já tinha se afastado da Vai-Vai,
apenas acompanhava os desfiles no Sambódromo do Anhembi, Santana, Zona Norte de
SP.
Cansado da rotina de rodas de samba, onde nada
muda principalmente as conversas e com a vida profissional e sentimental no
fundo do poço acabou conhecendo Jesus Cristo. A princípio estranhou o fato de
se cantar bastante nos cultos. Não demorou em perceber que a maioria dos
louvores tinha a levada da Black Music dos Estados Unidos, principalmente Blues,
Soul e R&B. O grupo carioca Banda & Voz, cujo timbre da voz do
vocalista Natan é semelhante ao de Tim Maia, despertou o interesse de pesquisar
outros conjuntos de música evangélica, caso do Kadoshi.
Numa de suas apresentações na igreja Casa de Oração, a Glória da Segunda Casa, onde é pastor |
Em 1997 começou a escrever os primeiros
louvores até gravar um CD em 2001, na linha Black Music. Até 2005 visitou
várias igrejas, principalmente na Zona Norte de SP, onde usava os CDs para
evangelizar e até fortalecer cristãos que se encontravam enfraquecidos na fé.
Depois reduziu a velocidade, focando mais em pregações, deixando em segundo
plano o chamado de ministério de Louvor.
Ministrando louvor na Assembléia de Deus de Campo Grande (RJ) |
Do período que começou a gravar, em 2001,
nasceu a amizade com o maestro Isaias AES, atualmente residindo em São José dos
Campos (SP). Ao lado dele lançou sete álbuns, todos independentes, mas
recheados de louvores na linha Black Music. É nesta época que produziu em 2006
o hit “Yeshua Hamaschia”, Blues na batida da década de 1950, com direito a
baixo acústico. Em muitas ministrações, várias vidas foram tocadas e libertas
por meio desse louvor na língua dos anjos.
Dessa parceria profissional vieram as canções “Reflexão”
(2003), “Não se Canse de Interceder” (2004), “O Amor”
(2004), “Valeu” (2004), “Nunca” (2003), “Eternamente” (2004), “O Servo e o
Mestre” (2003), “O Futuro a Deus Pertence” (2014), “Jerusalém” (2014), “Eu Só
Quero te Adorar” (2014), “Outro Amor” (2014), entre outros
O passado do Carnaval, que Jesus Cristo sepultou para sempre |
Com quase 18 anos andando ao lado de Jesus
Cristo, Luís Alberto resolveu agora pegar o cajado do ministério de Louvor e
abraçar a obra, de levar a Palavra do Senhor por meio de canções, recheadas de
mensagens enviadas por Deus, mas com o molho da Black Music dos Estados Unidos
que até hoje é usado nas igrejas evangélicas daquele país. Sem a preocupação de
querer ostentar título de Pop Star, o alvo de Luís Alberto, inicialmente com o violão
companheiro de muitos anos é ganhar vidas para o Senhor, como um dia ocorreu
com ele, ao ser tocado por um louvor do grupo Banda & Voz em 25 de maio de
1996. Para conhecer mais sua história entrem no site www.palcomp3.com.br ou pegue as letras e
cifras de seus louvores no www.cifraclub.com.br
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