A característica principal de Marquinhos Gomes é interpretar louvores extremamente ungidos pelo Senhor |
Luís Alberto Caju
“Não adianta lutar/ com
as armas do mal/ levante a bandeira do amor/ e esse vento vai passar/o nosso
Deus nunca dorme/e sempre está vendo tudo/e num piscar de olhos/ Jesus toma a
frente sua vida/o amor nunca perde/o amor sempre vence/o amor prevalece na vida
daquele/ que serve a Jesus...” Este lindo louvor, com solo de
saxofone na introdução, é a marca registrada de Marquinhos Gomes. Segundo ele,
Jesus lhe inspirou a escrever essa letra num momento de luta, injúrias e
traições. Acreditou, como tudo cristão deve crer, que na hora da batalha mais
feroz, Jesus Cristo fica ao lado de quem o serve. O santo remédio para qualquer
tipo de dor.
Ao
contrário de alguns ministros de louvor, contaminados pelo falso brilho do
mundo, em nada a dever aos artistas seculares, Marquinhos Gomes, filho de
pastores da Assembleia de Deus, em Nova Iguaçu, onde nasceu em 1971, aprendeu
desde cedo a caminhar nos bons caminhos do Senhor, por meio do seu evangelho.
Quem acompanha a Black Music norte-americana vai notar que o estilo dele lembra
o do saxofonista (já falecido) Jr. Walker, que era Batista, mas ao entrar na
Motown Records na década de 1960 escolheu em cantar músicas do mundo.
O dom de louvar canções ungidas, dado por
Jesus, ele lapidou tocando na orquestra da Assembleia de Deus, onde conheceu a
importância da teoria musical na vida de quem abraça o ministério de louvor. Em
1991 fazia parte do grupo Altos Louvores, liderado por Edvaldo Morais, que
conheceu durante culto realizado na igreja no bairro da Penha, Rio de Janeiro.
Naquela época Sérgio Lopes saiu do Altos
Louvores para carreira solo. Durante um ensaio, a pastora e ministra de louvor,
Eyshila, profetizou que Marquinhos Gomes iria substituiu Lopes. Durante seis
anos ele esteve no grupo. Em 1994, com o restante dos irmãos em Cristo, lançou
o disco Confiança. O conjunto contribuiu para apresentar aos evangélicos
futuros artistas como Eyshila, Léa Mendonça, Josyane, Lylane, Roberta Di Angellis
por meio de lindas canções. São deste belo conjunto musical pérolas como
“Brilhante”, “Entre Nós Outra Vez”, “Para Onde Vão as Aves” e “Lágrimas no
Olhar”.
Na caminhada do louvor, Marquinhos Gomes já
gravou dez álbuns. Um dele é quando fez cinco anos de carreira artística:
Marquinho Gomes ao Vivo, trazendo composições como “O Amor nunca Perde”,
“General de Guerra”, “Deus do Impossível”, “Lágrimas no Olhar”, “Cristo te
Levantará”/Tudo Posso”, “Águas Cristalinas”, “Lembranças”, “Confiança/Ser
Feliz”, “Rei da Glória”, “Eu Vou Pro Céu”, “Passo Certo” e “Filho do Rei”.
É cantor, compositor e multi-instrumentista.
Atualmente grava seus CDs por selos independentes. Seu primeiro disco (1996)
foi General de Guerra, depois vieram Tudo Posso (1998), 5 Anos ao Vivo (2000),
Deus Faz (2001), Um Escolhido (2003), Presença de Deus (2005), Revela Tua Face
(2007), Ele Não Desiste de Você (2010) e Ele Não Desiste de Você – Ao Vivo
(2012) CD/DVD.
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