Adhemar de Campos é uma das principais referências da Gospel Music brasileira |
Luís Alberto
Caju
Falar de música gospel no Brasil sem citar
Adhemar de Campos é o mesmo de narrar a história do futebol esquecendo-se de lembrar-se
da importância de Pelé. Hoje, ouvir louvor cristão é algo até rotineiro. Se
encontra os CDs com facilidade em qualquer loja que trabalhe com este produto.
Porém, quando Adhemar de Campos conheceu o
poder de Jesus de Cristo, durante retiro espiritual em 1974, não era fácil. As
pessoas discriminavam os cristãos. Música gospel só era ouvida dentro dos
templos. Poucas gravadoras apostavam neste filão, pois nem todos gostavam de
ouvir canções falando do amor do Senhor.
Após a conversão passou a participar do coral
da igreja e dos grupos de oração. Logo ficou visível que ele teria vida longa
num ministério de Louvor. Aos poucos as pessoas perceberam o talento existente
naquele jovem, atualmente pastor.
O tempo mostrou a importância de Adhemar de
Campos, atualmente cantor, músico e compositor, autor de mais de 500 composições,
além de versão de mais cem músicas cristã interpretadas por Don Moen, Ron
Kenoly, Bob Fits, Paul Wilbur, Marcos Witt e Jorge Lozano.
Com mais de 20 álbuns gravados, desde 1985, o
último lançado em 2011 (Uma História de Amor), Adhemar de Campos foi usado como
grande ferramenta por Jesus Cristo para solidificar a música gospel no Brasil.
Até o padre Marcelo Rossi se rendeu ao talento dele, ao regravar o louvor “Nosso
General”, em 2002. Canção que sempre está na ponta da língua do cristão que
gosta de adorar Jesus. Para garantir os direitos dos compositores evangélicos,
Adhemar de Campos é fundador da Associação dos Músicos Cristãos do Brasil e
autor de inúmeros livros.
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