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Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Robson Nascimento: talento igual aos irmãos da Black Gospel dos Estados Unidos

Robson Nascimento tem a mesma pegada musical dos ministros de louvor dos Estados Unidos


Luís Alberto Caju

 Se o cristão ouvir Robson Nascimento cantando em inglês vai imaginar que esteja diante de algum ministro de louvor norte-americano, principalmente por causa da levada em ritmo de Black Music. É como se tivesse nascido no Brooklin, Chicago, Los Angeles, Atlanta ou Ohio de onde vieram grandes nomes da Soul Music, Rock, Blues, Jazz e Funk nas décadas de 1950 e 1960.

 Robson nasceu em berço evangélico e musical. A mãe, Léa Gomes, é pianista e professora do Conservatório Musical Franz Liszt, na capital paulista, e o pai, Pedro do Nascimento, mantinha grandes ligações com o samba de raiz. Dessa boa mistura, ele cresceu ouvindo Soul Music e aceitou Jesus Cristo na Igreja Pedra Viva, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, famosa pelas ministrações regadas a grandes doses de louvor.

 O primeiro sucesso veio com o dueto ao lado de Aline Barros, na canção “Sonda Me (Salmo 139)”, gravada ao vivo, em 1997, e fazendo parte da coleção Comunhão e Adoração II. Nessa época formou o coral Just Sing Choir, com alunos do conservatório onde a mãe leciona, e lançou os CDs Ele Virá e Tome a Decisão. Depois foi trabalhar de backing vocal com Fábio Jr., e Chitãozinho & Xororó.

 Em 2003 tomou a decisão de se aplicar 100% ao trabalho no mundo gospel como músico e produtor. Dois anos depois soltou o primeiro trabalho solo, Tudo o que Soul. Contratado pela gravadora Line Records, em 2006 acabou indicado ao Grammy Latino pelo Melhor CD de Música Gospel em Língua Portuguesa.

 No ano seguinte foi ordenado a pastor na Igreja Novo Tempo, depois ficou à frente da Igreja Deus é Bom, retornando com a música à produção independente. Em 2008 lançou o CD Falando Dele, o DVD Jeremias 42, e em 2009 apresentou o álbum ao vivo, Rumo à Igreja Primitiva (Robson Nascimento & Igreja Deus é Bom).



Mara Lima: a infância pobre fez nascer uma grande adoradora do Senhor


Em mais de 30 anos de carreira, Mara Lima já vendeu mais de 3,5 milhões de discos

Luís Alberto Caju 
 A paranaense Mara Lima é outro grande destaque da Gospel Music do Brasil. Aos 52 anos, não trabalha só com música, mas exercendo o cargo de deputada estadual. Em 2010 foi eleita com 57 mil votos. Teve uma infância pobre, pois os pais enfrentaram dificuldades para sustentar ela e os três irmãos. Naquela idade, já cantava com o pai em festinhas de família e de amigos. Ao enfrentar problemas na adolescência aceitou convite do colega Gessé Lima (com quem se casou depois) para visitar sua igreja.
 Após consultar Deus, pois se considerava sem condições para assumir o cajado de levar a palavra do Senhor por meio da música, passou a cantar em diversas denominações evangélicas. De início louvava hinos de outros artistas gospel, mas logo surgiram pedidos para que ela gravasse o primeiro disco, Além da Morte, pela gravadora Som e Louvores. Bem aceito, seu ministério de louvor passou a ser conhecido por todo o País.
 Com mais de 30 anos de carreira, já lançou 23 álbuns, o de 1989, Valor de uma Alma vendeu 1 milhão de cópias. No total contabiliza cerca de 3,6 milhões de discos vendidos desde 1982. O talento e unção do Senhor a levou à diretoria da gravadora Louvor Eterno, ao lado do esposo, além de uma rádio FM, a Louvor Eterno, na cidade de Mandaguari, Paraná, um estúdio de gravação em Curitiba, além de abrir caminho para outros ministros de louvor como Ariely Bonatti e Damares.
 Mas como nem tudo são flores na vida do cristão sincero com Deus, em 2009 descobriu que estava com um cisto nas cordas vocais. Por ordem médica ficou sem gravar CDs. Após tratamento que durou três anos e três cirurgias, o problema tinha desaparecido. Em comemoração à cura, gravou o álbum Vou Tocar o Céu, destacando o louvor “Lágrimas”, escolhida como primeiro single, divulgada antes do lançamento oficial do CD, em 2012, além das canções “Vou Tocar o Céu”, faixa título, e “Eu Acreditei”. A produção do disco esteve a cargo do maestro Melk Carvalhedo e Ezequiel Mattos.



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Mattos Nascimento: "O sonho de José"


Mattos Nascimento nasceu em berço evangélico, mas quis conhecer se o mundo das trevas era bom


Luís Alberto Alves

 Mattos Nascimento é o destaque de uma família humilde de 13 irmãos (Rose Nascimento é sua irmã). O pai, Mario Manoel do Nascimento, era homem de Deus para reunir as ovelhas. Conseguiu criar todos mostrando o quanto é bom obedecer e respeitar os mandamentos de Jesus Cristo e através dos louvores.

 Mas como ocorre com a maioria dos jovens nascidos em berço evangélico, alguns não resistem aos convites das trevas. Com Mattos não foi diferente. Pagou, durante algum tempo, para ver se viver longe do Senhor é bom. Tocou na banda de Rock Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, Jorge Benjor, Alcione, Ronaldo Bastos entre outros artistas. Atualmente colocou outro grande sucesso na Gospel Music: "Sonho de José".
https://www.youtube.com/watch?v=6eKMSfZq33Y

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Ludmila Ferber: um milagre a transformou numa cantora de Deus

Ao ver o pai curado de um câncer, Ludmila abraçou o ministério de louvor

Luís Alberto Caju

 A brasiliense Ludmila Ferber ganhou intimidade com Deus, após ver o pai curado de um câncer. Vencedora do Troféu Talento e participante do Festival Promessas, ela iniciou a carreira numa igreja evangélica no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro, onde participava do grupo de louvor. Aos 22 anos, em 1987, casou-se e dois anos depois foram morar em Goiânia e depois para Brasília onde começou o ministério pastoral.
 Descendente de judeus russos, em 1996 lançou o primeiro CD solo, Marcas, e a partir dai ganhou prestígio no mercado gospel do Brasil. Antes já participado da gravação de outros CDs como da Comunidade Evangélica de Vila da Penha e também da série Adoração do Ministério Koinonya de Louvor.
 No ano 2000 fundou o próprio selo, Kairós Music, que originou o Ministério Adoração Profética. Em 2007 participa da Coletânea Minhas Canções, no CD Minhas Canções na Voz dos Melhores Vol.3, interpretando a música “Eu Te Escolhi como Vaso de Honra”, escrita pelo missionário R.R.Soares, lançado pela Graça Music.
 Em 2011 soltou o CD O Poder da Aliança pela gravadora Som Livre, empresa das Organizações Globo, trazendo a participação de cantores gospel conhecidos, como Fernandinho, Ana Paula Valadão e Alda Célia, além de participar do Festival Promessas ao lado de Davi Sacer, Diante do Trono, Damares, Fernanda Brum, Regis Danese, Eyshila e Pregador Luo em dezembro de 2012.
 Desde 1996, quando lançou o primeiro disco, já gravou os álbuns O verdadeiro Amor (1998), Deus é Bom Demais (1999), O Coração de quem Adora (2000), O Segredo de ser Feliz (2002), Ouço Deus me Chamar (2003), 24 Horas por Dia (2005), Ainda é Tempo (2006), Cantarei para Sempre (2008), A Esperança Vive (2009), Pra Me Alegrar (2013). Também lançou os CDs ao Vivo: Os Sonhos de Deus (2001), Unção sem Limites (2002), Tempo de Cura (2004), Uma História, Uma Estrada, Uma Vida (2004), Nunca Pare de Lutar (2005), Coragem (2007), Pérolas da Adoração (2007), O poder da Aliança (2011).
 Atualmente Ludmila é pastora da Igreja Celular Internacional no Rio de Janeiro, denominação fundada e presidida pelo seu esposo, pastor José Antônio Lino desde 1999.  É muito conhecida pela grande amizade que mantém com Ana Paula Valadão, participando dos seus álbuns Aleluia e Creio.


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Tatiana Costa: gratidão serviu de inspiração para criar ministério de louvor


Tatiana gosta de cantar desde a infância

Luís Alberto Caju



 A gratidão pelas bênçãos recebidas de Jesus Cristo inspirou Tatiana Costa a dedicar seu tempo e os dons recebidos num ministério de Música. Desde cedo já gostava de cantar. Nos ensaios do coral, sempre mostrava interesse e prestava atenção aos solistas, tentando acompanhá-los.

 Incentivada pela família, passou a ensaiar hits infantis e passou a participar nos cultos de sua igreja. A presença constante em projetos sociais, durante a adolescência na companhia de parentes, lhe mostrou o senso de ajuda ao próximo, a inspirando na criação do projeto Faça Diferença.

Atualmente dedica o tempo entre trabalhos filantrópicos, o ministério de Louvor e a família. Mãe de dois filhos acredita que o principal na vida é a base sólida no ministério da Família, na grande dedicação aos filhos e ao voluntariado. O CD Faça Diferença e o DVD marcam o início de uma trajetória de louvor continuado com o lançamento do CD Faça Diferença 2, aça Diferença 3 proclamando através da música o poder transformador de Jesus Cristo.

                                                                                            


Coral Kades: vozes unidas para glorificar o nome do Senhor


Vozes unidas para exaltar e glorificar o nome de Jesus Cristo


Luís Alberto Caju

  A trajetória do Coral Kades começou em 2003, quando o grupo percebeu que era preciso uma consolidação de identidade, para justificar o nome Kades, que em hebraico significa consagrado. Unindo as influências de Kirk Franklin, New Direction, Kurt Carr Singer´s, John P. Kee, Hezekian Walker, Fred Hammond, eles abraçaram a proposta de levar à população leiga do evangelho de Jesus, sua grande paixão pela Gospel Music.

 Foi em maio de 2000 que o coral, composto por 26 pessoas, incluindo a banda, tornou-se realidade, quando Diego Sampaio e Junior Santos começaram a regar a semente desta proposta. Surgia o Dream Praise Choir, em português Coral Sonho de Louvor, formado por jovens de igrejas evangélicas das Zonas Norte e Oeste da capital paulista.

 Três anos depois participam de evento na Igreja Assembleia de Deus, Catedral da Fé, no bairro do Brás, Zona Leste, para um público estimado em 800 pessoas. Naquele mesmo ano conquistam o primeiro lugar num festival gospel realizado na Igreja Pedra Viva.

 Em 2005 fazem o pré-lançamento do CD Totalmente Seu na igreja Quadrangular de Vila Dionísia, Zona Norte de São Paulo, para um grande público. O ano de 2006 marcou a finalização do primeiro CD Totalmente Seu, recheado de letras impactantes, repletas de arranjos no melhor estilo da Black Music dos Estados Unidos.

 A faixa “Deus Está!” teve as participações de Sergio Saas e Samuel Sabino, mais tarde incluída na coletânea Saas Apresenta Vol.2 (Ele Q Fez). Em 2007 lançaram o álbum no Teatro Santo Agostinho, em São Paulo. Segundo Diego, a inspiração para criar o Kades Coral foi por meio de vídeo do reverendo norte-americano Milton Brunson e seu coral, famoso pela espontaneidade, musicalidade e presença de Deus.



Ton Carfi: bela voz como grande instrumento de guerra contra o mal

A voz de Ton Carfi é grande instrumento como arma por meio do louvor


Luís Alberto Caju
  A voz de Ton Carfi despontou quando esteve no Raiz Coral, compondo o nipe de tenores, chegando a participar em solos de canções como “Te Louvo” e “Tocou-Me” no CD Pra Louvar. Entre suas inúmeras qualidades, Carfi deixa sua marca pessoal nos louvores que interpreta, rendendo participações importantes como quando fez a versão de “Black So Dream”, transformada em “Tu És Fiel, Senhor”.
 Foi a partir da entrada no quarteto Link4 que ele passou a se destacar como um dos talentos mais completos da Gospel Music do Brasil. Isso ficou visível nas canções “O Amor de Cristo” e “O Nome”, mostrando-se compositor extremamente sensível e versátil, além de interpretações belas.
Por meio deste dom derramado por Jesus Cristo, Carfi vem conquistando admiradores até junto ao público não-evangélico, por causa do impacto que provoca em suas interpretações sui generis, temperadas pelo choro na voz, como ocorre nas igrejas dos Estados Unidos pelos hinos carregados de harmonia Blues.
 Não se pode descartar que a unção de Deus é capaz de transformar uma letra de uma canção num grande instrumento de guerra para derrubar os muros erguidos pelas trevas, pois está escorando numa técnica vocal bem apurada, explorando bem vibrato de frequências variadas, quebras intencionais entre modos vocais (peito e falsete/yodels), melismas e improvisações, unidos no bonito timbre que distingue sua voz, cheia de extensão.

 Com esse talento, Carfi tem contribuído muito na Gospel Music do Brasil. Para deixar o caminho mais longo, assumiu a direção de um ministério próprio composto pelo louvor e a pregação da palavra, abençoando diversas igrejas como instrumento de Deus. No seu primeiro CD solo, Eu Tenho que Estar Preparado, muito bem nas vendas, é possível perceber que sua voz é dom de Deus para ganhar almas perdidas por meio da música.


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Israela Claro: a gatinha da Black Music Gospel do Brasil



Israela Claro morou algum tempo nos Estados Unidos e de lá trouxe o molho gostoso da Black Music


Luís Alberto Caju

 Filha do cantor e compositor Claudio Claro, Israela, 22 anos, é ministra de Louvor e aluna da Escola de Ministros Rhema no Rio de Janeiro. Após lançar o primeiro CD, não tinha certeza deste chamado na obra de Deus, como toda serva obediente procurou orar para pedir direção ao Senhor. Segundo ela, na mesma noite Jesus Cristo respondeu e escreveu a primeira canção. Por causa do envolvimento do pai com música, esteve sempre em estúdios, locais de gravação e neste tipo de ambiente.
 Morou algum tempo nos Estados Unidos, na região de San Francisco, Califórnia, onde fica a fervente Los Angeles. Ali visitou diversas igrejas evangélicas. No retorno ao Brasil percebeu que Deus iria direcionar ao ministério de Louvor. Por ser adolescente, procurou como Jonas se desviar do caminho que Jesus Cristo apontava para ela, pois queria estudar e curtir essa fase da vida, onde a maioria das pessoas pensa que a vida é só alegria. Dos 19 aos 21 anos lecionou inglês até chegar o momento de abraçar a proposta do Senhor: ganhar almas por meio da música.
 O primeiro CD tem composições de seu pai e de Livingston Farias, além de outras que o Espírito Santo a inspirou a escrever. Como morou por determinado período nos Estados Unidos, ela repetiu o gesto de Tim Maia, absorvendo a essência da Black Music norte-americana, trazendo para suas canções a explosiva e cativante mistura da Soul Music, R&B, Pop e Blues.
 Como cristã praticante do evangelho, como ensina o apóstolo Tiago, quando enfatiza que não podemos ser apenas ouvinte, mas praticante da palavra do Senhor, Israela percebeu que é difícil entrar neste mercado, que infelizmente está muito parecido com o de música secular, onde se visa apenas dinheiro e fama, deixando o chamado de Jesus Cristo em segundo plano.
 Israela sabe que não é suficiente ter grande conhecimento na área, é necessário batalhar. Matar um leão por dia. Para tanto é salutar confiar no Senhor, pois a força do braço vai acabar atrapalhando os projetos que Deus reservou. Para ganhar fortalecimento espiritual entrou na Escola de Ministros, visando curar feridas da alma e aumentar a intimidade com Deus. Não demorou para assinar contrato com a gravadora Som Livre. 
 Destacam no seu primeiro CD as faixas "Pense Bem", Blues daqueles bem típicos das igrejas evangélicas dos Estados Unidos, "Amém Amor" lembra muito o estilo de Mariah Carey, até nos vibratos, "Sou Assim", com participação do rapper Lito Atalaia, é o molho RAP; muito bonita é  intimista "Aleluia", só com voz e teclado;"Glory to Jesus" merece destaque, por causa do belo arranjo, revelando que Israela absorveu a essência da Black Music Gospel que ocupa grande espaço nos cultos cristão nos Estados Unidos. 
 O crescimento ao lado de seu pai, a fez gostar muito de música. Ele traz o mesmo DNA de ministros de Louvor como Asaph Borba, Adhemar de Campos entre inúmeros servos de Deus que ganharam muito destaque neste segmento. A canção “Pão da Vida”, gravada pelo pastor Manassés, foi escrita na época em que a mãe de Israela estava grávida dela.

 Mesmo quando soube que o pai estava com câncer no estômago, ele continuou firme no Senhor, orando e louvando, além de declarar a palavra. Como ocorre sempre, a Medicina o desenganou. Profetizaram que após a cirurgia, teria de enfrentar, para o resto da vida, o tenebroso tratamento de quimioterapia e radioterapia, sem qualquer garantia de vida. Porém, o seu pai declarava sua cura. Jesus Cristo mudou todos os planos dos médicos. Os 25 anos de carreira musical estão sendo usados para deixar a carreira artística de Israela mais rica em talento.